domingo, 30 de janeiro de 2011

II Guerra Mundial

Lembrando que esse post visa homenagear os combatentes que perderam ou não suas vidas nessa terrível guerra, ressaltando que não viso cunho ideológico, pessoal, religioso ou enaltecer quaisquer crime de guerra, tendo em vista que ambos os lados cometeram crimes sendo somente o lado perdedor responsabilizado pelos mesmos.
Viso somente o lado técnico do combate ou seja a estratégia, armamento e etc..

Um dia desses eu vi uma entrevista de um soldado alemão veterano da II Guerra em que ele falava " não tenho vergonha de ter lutado pela Alemanha nessa guerra , pois não escolhemos onde nascemos se eu tivesse nascido na Inglaterra teria lutado ao lado dos ingleses, se nascesse nos E.U.A lutaria ao lado dos americanos, eu nasci na Alemanha e lutei pelos alemães".

Por isso hoje vou falar sobre :

 Hein Severloh, apelidado de ‘A besta da Praia de Omaha


Este soldado seria um herói de guerra se fosse britânico ou americano. Contudo Hein Severloh, apelidado de ‘A besta da Praia de Omaha’ pelos seus feitos no Dia D. Sua reputação foi marcada por ser o soldado alemão que mais matou e feriu as tropas inimigas em um único dia durante toda a Segunda Guerra Mundial. Foram registradas na frente de seu bunker WN 62, acima da praia de Omaha em 6 junho 1944, quatro mil cento e quarenta e oito baixas Hein Severloh foi responsável pelo menos da metade daquelas mortes disparando a sua metralhadora no avançar dos GIs, quase sem interrupção por nove horas. O calor dos canos da sua metralhadora era enorme e em torno de seu bunker, pilhas de corpos se amontoavam ou flutuavam numa maré manchada de cor-de-rosa pelo sangue.



Hoje suas vítimas encontram-se enterradas no cemitério americano acima da praia de Omaha. Um quarto das 9.368 cruzes de pedra brancas que cobrem o gramado foram suas vitimas. Hein Severloh tinha 20 anos de idade e o seu feito no Dia D ate hoje era considerado como confidencial Wehrmacht. A invasão Aliada foi o seu primeiro gosto real da ação. Hoje ele e um frágil e respeitado pensionista de 81 anos que vive em uma fazenda na vila de Metzingen perto de Hamburgo. Disse na entrevista que ate hoje não se recuperou dos sofrimentos que a guerra lhe provocou. Ele comentou que nunca pensou que sairia vivo de lá. Lutou pela sua vida... Eram eles ou eu, foi aquilo que eu pensei." Disse que os soldados caiam como formigas naquele pesadelo. Na medida que dava os tiros, procurava não olhar para a cara dos soldados americanos. "Quando mirei em um dos soldados inimigos, olhei o seu rosto quando disparei a minha arma...o seu rosto se contorceu com os primeiros impactos no seu peito e ali vi a sua cabeça explodir ficando o seu capacete no ar".
Ele disse que se sente doente quando pensa sobre aquilo. Para Hein
Severloh, a guerra começou e terminou esse dia.



O seu bunker foi colocado fora de combate por uma granada que matou o seu oficial comandante. Foi feito prisioneiro pelos americanos e enviando aos Estados Unidos cinco dias mais tarde. Ficou três anos como um prisioneiro de guerra. Em 1959, sua história tinha-se tornado publica nos Estados Unidos.
Os americanos chamaram-no de ‘a besta da praia de Omaha’. Mais tarde encontrou David Silva, um GI ferido três vezes na praia de Omaha. Quando eles se encontraram na Alemanha nos anos 60 abraçaram-se por cinco minutos.
Franz Gockel serviu com Hein Severloh no bunker WN 62. Para este veterano de 78 anos de idade, o país que ocupou uma vez transformou-se um segundo lar. Cada verão, ele e Hedwig alugam uma casa de campo na vila de Colleville-sur-Mer na Normandia...muito perto dos campos da matança na praia de Omaha. Hoje, um obelisco lembra os mortos americanos bem em cima do concreto remanescente do bunker WN 62. Mas não há nada para lembrar aos milhões de visitantes do local os alemães que foram mortos lá. 
O ano de 2003, Franz Gockel colocou uma cruz de madeira bem pequena no lado de fora de seu bunker em memória dos 18 homens de sua unidade que morreram na ação. Em menos de uma semana mais tarde, esta homenagem foi destruída.
Neste mapa da para  se ter uma idéia da localização do bunker, WN 62, de Hein Severloh.



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