segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRAID um marco ou um trapo?

Em meu primeiro post aqui vou elucidar um pouco a mente destes destemidos do campo de batalha (que não entendem nada de games hehehe), segue abaixo um review de Braid feito em sua época de lançamento por um usuário do forum www.players.com.br.


Braid

Verb
1. to interweave (hair, thread, etc.)
2. to decorate with an ornamental trim or border

Noun
1. a length of hair that has been braided
2. narrow ornamental tape of woven silk, wool, etc. [Old English bregdan]



Começa de forma simplória. 2D, plataforma, personagem ruivo correndo da esquerda pra direita num fundo metropolitano. 2 minutos depois, Tim (personagem principal) já se encontra numa planície verde ao som de violinos, harpas, piano e flautas num jogo praticamente sem tutoriais. Diria que tem tantos tutoriais quanto qualquer Zelda, ou seja, quase zero.

É meio difícil de descrever, então colocarei um vídeo da introdução.




Antes de mais nada, devo dizer que Braid é o tipo de jogo para pessoas que são seduzidas pelo conceito jogo-arte. É uma daquelas obras ímpares, a la Ico e Shadow of the Colossus, ou mesmo Rez em que o que conta é a experiência sensorial que o jogador tem em cada fase e em cada etapa do processo. Portanto, é o tipo de coisa não recomendada àqueles que preferem passar rapidamente pelas fases e que não apreciam backtrack, ou que prediletizem a coleta de itens e ação frenética à contemplação das minúcias e do preciosismo que o jogo pode transmitir.

Dito isso, segue um resumo de tudo. Você é Tim e quer encontrar a sua princesa (tal qual Mario e Peach). Para isso passa por cenários diversos, sendo sua grande maioria em ambientes naturais, com paisagens deslumbrantes que, de tão surreais, chegam a parecer pinturas em movimento. O diferencial de Tim, além de poder eliminar os inimigos pulando em sua cabeça (Mario de novo), é controlar o tempo. Acaba ficando ao mesmo tempo parecido e diferente de Sands of Time, pois aqui a resolução de puzzles é tudo. Dependendo do mundo em que você esteja, a manipulação do tempo ocorrerá de forma diferente. E, vale notar, todas geniais.

Cada mundo, ao todo 6, tem 12 peças de quebra-cabeças para serem encontradas e recuperadas. Dessa forma, Tim pode refazer sua memória e entender os porques de sua história que levaram à sua separação da princesa. E é aqui que está a grande beleza do jogo. Recuperar cada uma dessas peças está intrincamente envolvido com a resolução dos puzzles do jogo. E, embora pareça algumas vezes frustrante, a sensação de vitória e compleição que leva ao alcance de uma peça é extremamente gratificante. Tanto que zerei numa sentada de umas 4 horas.

A história pode ser lida no início de cada mundo em livros separados numa espécie de prólogo. Mas também pode ser negligenciada em favor do gameplay, caso seja de interesse do jogador. É muito profunda e poética, como o próprio jogo também o é. E confesso ainda não a compreendi completamente por ser bastante rebuscada.

Enfim, não há muito mais o que eu queira dizer, apenas que foi uma grata e adorabilíssima surpresa pra mim. Ah, existem inúmeras referências no jogo à franquia Super Mario Brothers, como uma estátua de um macaco que joga inimigos (e não barris) ladeira abaixo, e a fatídica frase "the princess is in another castle" quando você termina um mundo.

Não esperava tudo isso do jogo e paguei, feliz, os 1200 M$ points (15 dóla) por ele. Ainda há, para os que curtem replay, um modo speedrun também muito interessante quando você finaliza o jogo pela primeira vez. E um final bem surpreendente, diga-se de passagem.


Nota: 10

Review by LeWS 

2 comentários:

Eduardo Viana disse...

cody(autor do post)pega uma garrafa de vidro coloca o braid dentro e enfia no cu...vai ser maluco na cada do caralho...

Cody Wag disse...

Posso editar seu post agora e colocar vc elogiando hahahaha
Chupa chororo Boy

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