Após monitorar uma série de comentários publicados no Facebook, Twitter e no fórum oficial do Xbox nacional, a Microsoft divulgou uma nota nestes canais para esclarecer como funciona de fato a distribuição digital de jogos no Xbox Live.
"O serviço Xbox LIVE é um sistema gerenciado pela Microsoft, mas que não sobrevive sem o apoio das distribuidoras. Eles possuem controle e autonomia para definir quais jogos serão publicados ou removidos do serviço, bem como seus conteúdos", explica a nota.
Sobre a defasagem em relação aos outros países, a nota adverte que isto é um problema gerado pela regulamentação do Ministério da Justiça, que obriga que todos os títulos passem por uma classificação etária antes de serem disponibilizados. "Hoje, o time de Xbox Brasil faz um trabalho de conscientização junto aos distribuidores de jogos locais, para que estes façam o processo de classificação etária obrigatória para o produto ser comercializado no país e, com isso, possam ter seus jogos publicados no Xbox LIVE".
A Microsoft afirma o esforço em oferecer ainda mais conteúdo para os jogadores brasileiros "Trabalhamos com o intuito de demonstrar todo o potencial do Brasil para que mais empresas do segmento invistam no país, pois só com a consolidação do mercado é que teremos cada vez mais conteúdo, jogos e preços acessíveis para vocês".
Por fim, a empresa agradece aos comentários e pede que os jogadores também se mobilizem para pedir o mesmo empenho das distribuidoras. "Enviem seus comentários para nós ou para os 'publishers' com presença oficial no Brasil ou no exterior", diz.
Apple também culpa o Ministério da Justiça
Não é novidade o fato de os brasileiros ficarem para trás quando o assunto é distribuição digital de jogos e aplicativos.
Ao contrário, caso similar acontece também na App Store da Apple, serviço de venda digital de aplicativos do celular iPhone e também do iPod Touch e iPad. Em praticamente todo o mundo, é a própria Apple quem define a classificação etária dos jogos da App Store, mas no Brasil, tais títulos devem passar pela classificação do Ministério da Justiça.
Com isso, a maioria dos títulos lançados no exterior não pode ser adquirida de forma oficial no país, porque as distribuidoras - em sua maioria estrangeiras - não enviam os seus produtos para a análise do Ministério. Esta falta de "mercadorias" nas estantes digitais dos iOS da Apple incentiva a muitos usuários destes aparelhos a criarem contas em outros países, como Estados Unidos e Argentina, para conseguir adquirir tais produtos.
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